Num momento em que o número de inadimplentes no Brasil supera a marca de 59 milhões de pessoas, os bancos endureceram a renegociação das dívidas e reduziram o crédito para a modalidade. Dados do Banco Central apontam que o volume disponível para a finalidade teve uma queda de 25,2% em 2016, indo de R$ 3,053 bilhões em janeiro para R$ 2,174 bilhões em dezembro. Já o número de negativados subiu de 17,5% para 18,3%.
Se por um lado o governo anunciou medidas recentes para limpar o nome e ampliar o crédito para a população, como o saque das contas inativas do FGTS e o limite de 30 dias para o rotativo do cartão, por outro as instituições financeiras contribuíram para jogar os devedores na inadimplência. Segundo um estudo feito pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), feito com 1.815 usuários da internet entre julho e setembro do ano passado, dos 53,6% que tentaram renegociar as dívidas, 60,8% não obtiveram sucesso.
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