Morreu o cantor Agnaldo Timóteo, uma das vozes mais conhecidas da música romântica brasileira estava internado desde o dia 17 de março. Médicos acreditam que o artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina. Ele tinha 84 anos.
Agnaldo estava internado desde o dia 17 de março na UTI do
Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio. Médicos acreditam que o
artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a
segunda dose da vacina.
Agnaldo Timóteo Pereira, mais conhecido como Agnaldo Timóteo,
nasceu em Caratinga, no interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936.
Apaixonado por música desde cedo,
se apresentava em circos itinerantes que chegavam à cidade.
Timóteo passou a cantar em programas de calouro em rádios de
Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte. Ele conciliava as
apresentações com o trabalho de torneiro mecânico. Em Minas, interpretava
canções de Cauby Peixoto e ficou conhecido como “Cauby mineiro”.
Na década de 1960, se mudou para o Rio de Janeiro atrás de
oportunidades na música e começou a trabalhar como motorista da cantora Ângela
Maria. Timóteo gravou seu primeiro disco após indicação da cantora em 1961, mas
demorou a estourar.
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A projeção veio após participação no programa de Jair de
Taumaturgo na TV Rio, quando ganhou todos os prêmios do programa e foi
contratado pela gravadora EMI-Odeon.
Com o LP “Surge um Astro”, emplacou o hit “Mamãe” (versão de “La
Mamma”, de Charles Aznavour) e passou a participar do programa “Jovem Guarda”.
O início da carreira foi todo focado em versões de sucessos internacionais.
Com o álbum “Obrigado Querida”, lançado em 1967, alcançou o
primeiro lugar nas gravadoras do país e seu primeiro grande hit foi “Meu
grito”, canção de Roberto Carlos.
A partir de então, se consolida como cantor romântico e lança
outros sucessos como “Ave-Maria”, “Verdes campos” e “A galeria do amor”.
Agnaldo Timóteo gravou mais de 50 discos, alternando entre o romântico e o
brega.
Trajetória política
Timóteo iniciou sua atuação como político em 1982, quando foi
eleito deputado federal no Rio de Janeiro pelo PDT.
Durante o mandato, brigou com Leonel Brizola e transferiu-se
para o extinto PDS.
Candidatou-se ao governo do Estado em 1986, mas foi derrotado
por Moreira Franco.
Foi eleito novamente deputado federal em 1994, e renunciou dois
anos depois para assumir como vereador na cidade do Rio de Janeiro.
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