Nas contas do presidente, citadas antes pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, os projetos em tramitação no Parlamento têm o potencial
de reduzir em R$ 0,60 o imposto por litro de diesel, sendo R$ 0,33 da União e
R$ 0,27 dos Estados. O reajuste anunciado pela Petrobras, por sua vez, aumentaria
o litro do diesel em R$ 0,90.
Crítico da política de preços da Petrobras, que atrela os reajustes no País ao barril do petróleo no exterior, Bolsonaro também afirmou ter ciência de que muitos caminhoneiros vão realizar paralisações. "Sei disso e lamento", declarou. O petróleo está em franca escalada no mercado internacional em consequência da guerra na Ucrânia e das sanções econômicas adotadas contra a Rússia.
Bolsonaro também alertou que, sem aumento de preços dos
combustíveis, poderia haver desabastecimento no País. "É pior. Alguns
querem que eu vá à Petrobras e dê murro na mesa, não é assim", declarou,
sinalizando que sofre pressão por intervenção na estatal.
O presidente ainda disse que o Brasil "não precisaria
estar sofrendo" porque é autossuficiente em petróleo.(Bem Paraná)
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